Extractos do "Rumo a Novos Horizontes"

Nós lhes apresentamos alguns extractos do livro "Rumo a Novos Horizontes", obra de psicologia e sociologia de total actualidade, leva-nos a procurar soluções para muitas coisas que estão erradas da nossa vida e a aprofundar as estratégias e capacidades que precisamos desenvolver para nos conduzirmos no dia-a-dia.

 

Se queremos mover-nos no mundo formativo e condutivo de forma eficiente, é imprescindível criar uma ética normal e de responsabilidades que nos orientem numa condição social que esteja sustentada em adequadas regras humanas...

Para termos um bom relacionamento em todos os sentidos, é deveras indispensável estabelecer em nós valores humanos, nos quais estão encerrados a nobreza, a honra, a veracidade, o optimismo, a fidelidade, fraternidade, etc...

Está totalmente comprovado que  a correcta ou incorrecta educação da vida que recebemos cria quase sempre uma personalidade equilibrada ou uma falsa personalidade, como acontece em muitos casos.

Se temos e aplicamos um pouco de análise psicossocial poderemos descobrir que muitos momentos da nossa vida estão baseados numa falácia com letra maiúscula e isso é lamentável para quem é honesto. Por isso dizemos que para fazer parte de um relacionamento desta natureza é praticamente degenerar qualquer relação e cremos que isto não é minimamente salutar em nenhum sentido.

Temos de compreender que a falta de limpeza corporal, os cabelos sujos, as roupas suadas, os maus odores, a forte transpiração, não são de forma alguma parte de uma evolução física nem moral. Além disso, é uma enorme “desconsideração” em relação às pessoas com quem convivemos. O que acontece é que os sentidos atrofiaram e nem sequer nos damos conta. Esse é um problema de retrocesso físico-psíquico que nos domina. Por isso, muito poucos se apercebem. Os outros, como facilmente se imantam, passa-lhes ao lado e no final acabam iguais.

Geralmente, os seres humanos que tem maior impressionabilidade estão mais propensos à “fascinação” e têm tendência a ser mais susceptíveis a qualquer coisa que ocorra. O inconveniente é que isto também é uma “forma de protecção” da qual o ego se aproveita para não ser afectado de forma alguma. Daí brotam as fantasias, as ilusões, os fantasmas psíquicos, os caprichos, as estranhezas, etc

Trata-se de um rastilho muito claro, no qual devido a estes estados psíquicos de forte fragilidade e sensibilidade, fazem-nos crer que as pessoas querem fazer-nos mal/dano ou aproveitar-se de nós. E é com esta justificação de susceptibilidade, que “nos pomos à defesa” e procuramos uma espécie de auto-protecção de qualquer índole.

Alguém angustiado, ansioso, atribulado caracteriza-se por ter caído irremediavelmente numa identificação, fascinação e alucinação, em especial com muitos acontecimentos da vida. É isso que leva a entrar nos estados delicados já mencionados. Temos de compreender a fundo que o corpo e a psique têm um limite e não devemos abusar deles pois no final a factura que nos cobram" será alta de tanta pressão. É que quando a ansiedade transborda e se mistura com a angústia, não cria apenas sintomas físicos mas também psicológicos, de conduta, intelectuais, emocionais e falta de assertividade. Isso é grave de qualquer ponto de vista que se observe porque falhamos em muitas coisas que geralmente são normais.

Também pôde comprovar-se que se as depressões são acompanhadas de fracassos e desilusões trazem como consequência "o derrotismo" em todos os campos. Igualmente o derrotismo, como já adiantámos noutro capítulo, é o pior equivoco que os seres humanos podemos ter. Não existe nenhuma justificação para o desmoronamento psicológico por mais forte e dolorosa que seja a causa que o gere.

Da mesma forma encontra-se o "Síndrome do Défice de Atenção ou de Hiperactividade", um problema de atenção e organização da conduta pois nele ressalta a impulsividade e a hiperactividade. Mencionamos um transtorno que está a aumentar especialmente entre as crianças, tudo por “uma falta de ajustamento emocional” no campo social e familiar.

Por isso dizemos que quando a fobia toma força e domina alguém pode converter-se num “temor exagerado por tudo”, o qual é certamente superior às capacidades que possamos ter. E é precisamente por estes factos que muitas vezes nos encontramos com indivíduos estranhos e fortemente assustadiços, ou nós mesmos nos mostramos com “atitudes esquisitas” que nunca pensámos ter. Por esse motivo consideramos que estas manifestações estarão sempre latentes na nossa psique. E ainda que tentemos evitá-las por todos os meios possíveis, enquanto não se fizer um trabalho psicológico profundo continuarão a perturbar-nos.

O problema radica em que quando este mal cresce e ainda por cima se torna crónico, tudo se torna mais delicado, fazendo desta forma que a pessoa perca o “eixo psicológico” da sua própria existência. Esta é a causa de que qualquer fóbico seja muitas vezes impulsionado pelo exagero como ponto de apoio.

Na realidade, não é nada fácil encontrar uma pessoa que não tenha passado por algum tipo de obsessão, ou seja, ter-se sentido em alguma ocasião de forma absurda, seja “presa” a algum pensamento ou sentimento que a atormente ou por outras atitudes que possam parecer justificadas. Realmente é um problema delicado se não se controla a tempo, porque aumentará. Tanto assim que para certos indivíduos que se deixam levar por eles, estes “pensamentos tormentosos” podem converter-se muitas vezes em situações complicadas e limitadoras. Ou seja, referimo-nos a que terminariam com uma psique totalmente restringida, criando assim um estado de “ansiedade” ou até fortes “depressões” que lhe complicam mais a vida, tal como o seu trabalho e todo o tipo de relacionamentos que possam ter com naturalidade. Tudo devido à famosa e cada vez mais marcada obsessão.





Conhecendo o Autor

Ernesto Barón é conhecido a nível internacional como escritor, investigador e conferencista. Foi reconhecido pelo seu valioso contributo em diversos campos, principalmente na área da Psicologia do Autoconhecimento e na...

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